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Marketing x Publicidade: quais as diferenças?

Marketing x Publicidade: quais as diferenças?

Quando você contrata uma agência de Marketing Digital, você está deixando ela fazer “marketing”?

Isso é um obstáculo que os profissionais de marketing enfrentam diariamente: o cliente quer marketing ou publicidade? Ele sabe a diferença entre os dois?
Marketing e Publicidade não são a mesma coisa, apesar de estarem diretamente ligados. Mas, de modo geral, o empreendedor brasileiro não tem esse esclarecimento.
As perguntas mais comuns, quando se oferece um serviço de marketing para um empresário/empreendedor, é: “Mas o que eu vou ganhar com isso?”, “Quanto isso vai impactar nas minhas vendas?” ou “Quando eu vou ter o resultado disso?”.

 

Marketing x Publicidade: diferenças definem o caminho

Marketing x Publicidade: diferenças definem o caminho

 

De modo geral, o empreendedor não quer um serviço de marketing, mas um serviço de venda. Ele espera que, ao contratar uma agência e investir alguns reais em Ads, seu telefone comece a tocar instantaneamente e os gráficos de venda e faturamento comecem a subir como jamais havia acontecido. Isso não é marketing. Nem mesmo publicidade.

Vamos tentar esclarecer um pouco como funcionam essas duas áreas

A Publicidade é uma ferramenta do Marketing. Analisando gramaticalmente a palavra, publicidade significa “tornar público, divulgar, propagar”. Ou seja, a Publicidade é apenas a divulgação de alguma coisa. E o Marketing, não é a mesma coisa? Não.

Marketing é uma palavra que não possui tradução na língua portuguesa. Ela tem origem, em inglês, na palavra “Market”, que significa “mercado”. Se fôssemos traduzir ao pé da letra “Market + ing” seria um verbo, algo como “mercadar”. Ou, como eu gosto de dizer, marketing significa “criar mercado”.

E o que isso significa na prática?

Na prática, significa que quando você contrata uma agência de marketing, seja digital ou não, para que o conceito de marketing seja de fato aplicado, para que a agência possa realmente “criar mercado”, é preciso uma parceria e um envolvimento muito grande entre a agência e o cliente.

Se você criou um novo produto, deu um nome, colocou um rótulo, estabeleceu um preço e o entregou à agência dizendo “Quero que esse produto seja consumido”, você já fez o marketing. Agora você precisa de publicidade. Você precisa que esse produto se torne público, seja conhecido. Mas será que ele vai ser consumido? Será que o seu marketing foi bem feito? As cores utilizadas no rótulo são adequadas? O preço do produto está condizente com o valor que ele oferece? Talvez. Se você é um bom profissional de marketing, o seu produto pode estar pronto.
Mas, nem todo empreendedor entende de marketing. Muitas vezes ele tem a ideia, tem os recursos para colocar a ideia em prática, mas não tem conhecimento das teorias e dos conceitos que podem, e devem, ser aplicados, para que esse produto ou serviço seja exatamente aquilo que o consumidor quer ou precisa. Isso é o marketing! E é nesse momento que a agência deve ser contratada.

Se você quer, de fato, um serviço de marketing, traga a agência para dentro do seu empreendimento desde o início! Deixe os profissionais te orientarem sobre a melhor forma de produzir, sobre a cor que o rótulo deve ter para chamar a atenção do público-alvo, sobre os locais em que o produto deve ser exposto, sobre o valor que aquele produto pode representar e o preço que você poderá cobrar por isso. Enfim, deixe a agência FAZER MERCADO.

Você vai ver que os resultados serão infinitamente melhores do que uma simples divulgação. Pois até essa divulgação vai ser feita da melhor forma, mas como uma parte de todo o processo de marketing.

Abraço e até a próxima!

@FelipeAPereira

Felipe A Pereira - CEO Agência Digital Ibr

Felipe A Pereira

Administrador de Empresas, Consultor de Marketing e CEO da Agência Ibr.
Autor do livro “Marketing e Comunicação Digital: a internet otimizando negócios”
Interaja comigo nas mídias sociais! =D
Facebook | Twitter | LinkedIn | Instagram | felipe@agenciaibr.com.br

Por que contratar uma agência digital? Como trabalhar o seu marketing digital? | Parte I

Por que contratar uma agência digital? Como trabalhar o seu marketing digital?

É inegável que toda empresa hoje em dia precisa de uma estratégia de marketing que abranja o digital. Além das ações mais tradicionais, o mundo da parte digital do marketing já está consolidado. Mesmo que haja mudanças nos formatos, o ambiente da internet já merece o seu espaço reservado nas suas estratégias e orçamentos de marketing.

 

Como trabalhar o marketing digital? Por quê contratar uma agência digital?

Como trabalhar o marketing digital

Onde Atuar

Já sabemos que o digital precisa estar inserido em sua estratégia de marketing – sempre lembrando que, na teoria, o marketing digital não existe, pois o marketing é um só e, no digital, ele se adapta às características das suas plataformas. Portanto, precisamos agora definir onde e de que forma vamos analisar e consolidar a nossa presença e ações para que o ponto de contato entre a empresa e o público-alvo proporcione uma boa experiência e um possível novo contato comercial.

Website

Primeiramente, precisamos pensar no website corporativo da empresa. Ainda que muitos especialistas indiquem que os sites estão perdendo relevância no mundo corporativo e no marketing, essa não é minha opinião. Acredito que, por mais que você mantenha de forma organizada e ativa uma página em qualquer mídia social que seja, você precisa, sim, trabalhar com foco no seu website. Concentrar e envolver seu público, acostumando a ele que visite constantemente seu site, seja para procurar os seus produtos ou serviços, ou para se informar sobre as novidades do seu segmento. Sem seu website você poderá concentrar seu público em algum outro local, sim. No entanto, estaremos falando de uma fanpage no Facebook, um canal no Youtube… enfim, todo e qualquer local que não seja seu website, não é você que dita as regras.

Você deve ter lido recentemente que o Facebook (mais uma vez!) diminuiu o alcance orgânico das postagens das páginas. Li, inclusive, que em alguns países esteve em fase de testes o uso de dois feeds de notícias: um para amigos/familiares e outro para conteúdos de páginas. Pois bem, se você acha conveniente manter seu conteúdo e sua estratégia em uma “terra” onde você não dita as regras, sem problemas. O mesmo serve para o YouTube: as regras mudam e a sua estratégia simplesmente não servirá mais. Em suma, o risco é grande.

Trabalhando  no seu site você não corre esse risco. Adapte os seus conteúdos, mesmo que incorporando do Facebook ou do YouTube, por exemplo, mas traga seu cliente e seus prospects para dentro dos seus domínios, interaja com ele e mantenha-o frequentemente alimentado com conteúdos e novidades.

Mídias Sociais

Saindo da parte do website – que é onde vamos concentrar esforços para atrair nosso público – vamos passar, primeiro, pelas mídias sociais. Mas, e em qual mídia social colocar a nossa marca? Em todas? Só no Facebook? A resposta é depende. Quando estamos buscando uma leitura sobre algum assunto que nos interessa, sempre buscamos uma resposta definitiva, certo? Pois bem, ler que a resposta é “depende” desagrada bastante, mas é a realidade. Depende muito, pois varia de acordo com o perfil do seu cliente, em cada segmento há um tipo de consumidor que está apto a comprar os produtos/serviços oferecidos. Em cada estágio do processo de compra do público-alvo, esse consumidor manifesta desejos e necessidades. Essas manifestações nos servem como informações para que traçamos nossas estratégias e abordá-lo da melhor maneira possível.

Como estamos falando de uma forma ampla e geral, o público-alvo precisa ser definido, após isso, estudado a fundo. Depois, decidir em quais mídias sociais e de que forma adaptaremos a linguagem e a comunicação para esse relacionamento. Sempre lembrando que de nada adianta criarmos os nossos perfis sociais e simplesmente postar nossos produtos e serviços: em mídia social, primeiro relacionamento. Depois, venda.

Criar uma fanpage no Facebook e um perfil no Instagram são certamente duas ações que você precisará realizar independentemente do seu segmento. Após, descubra se seu público-alvo é usuário de alguma outra mídia social de massa, como LinkedIn e Twitter, por exemplo, ou se está presente em mídias sociais de nicho.

No caso, há mídias sociais para pessoas se relacionarem sobre assuntos específicos como livros, cães e gatos, bebês, pássaros etc.

Conteúdo

Voltando a falar sobre conteúdo, não vamos tratar de publicar apenas nossos conteúdos de institucionais e de venda. Trabalhe com uma média de 20% de conteúdo comercial e 80% do conteúdo que chamamos de relacionamento. Dentro do conteúdo de relacionamento, fale sobre datas específicas do seu segmento, fale sobre o dia-a-dia do seu público-alvo e de eventos que ocorrem dentro do seu comportamento normal. Se você vende produtos pets, produza conteúdo que agregue algo na vida do seu consumidor, produza conteúdo que seja de utilidade, algo que seu consumidor vá lembrar da sua marca e do seu conteúdo quando passar por uma situação semelhante. Dicas de como manter sofás e estofados mais higienizados e limpos, mesmo com animais dentro de casa, certamente receberão pelo menos um olhar mais atento do seu consumidor quando essa sua postagem passar no seu feed de notícias.

A minha dica é fazer com que seus conteúdos comerciais sejam focados com mais força no Facebook Ads, por exemplo. Lá, a sua verba definida para anúncios será utilizada para atingir o seu público-alvo específico (e não apenas aqueles que curtiram/seguiram sua página) e aí sim falaremos mais sobre o que a gente faz e sobre o que a gente vende! Nunca esquecendo que, caso você produza um conteúdo realmente excepcional, nada impede que você utilize um pouco da sua verba de anúncios para fazer com que esse conteúdo de grande valor atinja ainda mais pessoas com o perfil dos seus clientes!

Por enquanto é isso! Na parte 2 falaremos sobre o Marketing de Busca, fique ligado! =D

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@FelipeAPereira

Administrador de Empresas, Consultor de Marketing e CEO da Agência Ibr.
Autor do livro “Marketing e Comunicação Digital: a internet otimizando negócios”
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Você utiliza publicidade em vídeo no seu negócio? Talvez esteja na hora de rever sua estratégia

Você utiliza publicidade em vídeo no seu negócio? Talvez esteja na hora de rever sua estratégia

Uma pesquisa realizada pela MindMiners com mil usuários brasileiros de  internet  identificou que poucas dessas pessoas assistem de fato a anúncios em formato de vídeo em sites e redes sociais.

Os números são realmente impressionantes. 63% dos entrevistados sempre pulam os vídeos, independente do conteúdo em questão. Apenas 2% nunca pulam os conteúdos publicitários, 26% não pulam dependendo da marca do anúncio e 9% deixam de pular conforme o conteúdo que for apresentado.

O marketing se encontra constantemente em um processo de transformação, e o profissional dessa área precisa estar sempre muito atento às novas tendências de mercado.

O bom relacionamento que o consumidor possui com as marcas que consolidam a credibilidade entre ambos, e por isso, estratégias como a criação de conteúdos interativos e integrativos podem ser um diferencial para construir o vínculo entre marca e consumidor.

A boa utilização das páginas em redes sociais possuem grande papel nesse relacionamento. O chamado “marketing de relacionamento” é a estratégia mais inteligente para as marcas, pois ele visa manter o cliente utilizando o produto ou serviço pro resto da vida, diferente de outras estratégias onde o que importa em primeiro lugar é a venda.

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Felipe de Andrade PereiraFelipe A Pereira

Administrador de Empresas, fundador e CEO da Intermidia Brasil. Autor do livro Marketing e Comunicação Digital: a internet otimizando negócios
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A roda viva da mídia

Papo de CEO discutiu estratégias para impressos e expansão de novas fontes de receita, como eventos; painel sobre reinvenção dos meios analisou multiplicidade de canais

Apontar caminhos para os quais os publishers e profissionais da mídia devem seguir se tornou tarefa das mais árduas. Afinal, além da natural imprevisibilidade da evolução dos gostos e hábitos dos consumidores, a tecnologia vem, ano após ano, dando a aparelhos, objetos e até mesmo às pessoas status de veículo de comunicação.

Cientes desse cenário, a cada pausa para reflexão acerca dos desafios e oportunidades do setor, os dirigentes das empresas de comunicação reconhecem que, ao definir as estratégias de negócios, é necessário também tentar redefinir o conceito da palavra mídia em um mundo onde as barreiras que separam o emissor do receptor se fragilizam. Foi dessa maneira que representantes de alguns dos maiores veículos do País desenvolveram o Papo de CEO, tradicional painel do MaxiMídia conduzido por José Carlos de Salles Gomes Neto, presidente do Grupo Meio & Mensagem. O encontro deste ano teve a participação de Eduardo Sirotsky Melzer, presidente do Grupo RBS, Marcello Moraes, diretor-geral da Infoglobo, e Fabio Barbosa, presidente da Abril Mídia.

Em comum, esses executivos têm a missão de conduzir os negócios de uma das mais desafiadoras áreas da mídia atual: a impressa. Fazer a transição para a aera multiplataforma, preservando a credibilidade e força que construíram a reputação de jornais e revistas, é uma importante missão do meio, seja para benefício dos leitores ou dos anunciantes.

Todos os dirigentes estão convictos de que há um futuro para a mídia impressa. “Os jornais têm vida longa. Noventa por cento da nossa receita ainda vem do papel. Essa fatia vai ser predominante, no mínimo, pelos próximos dez anos”, calculou Marcello Moraes, da Infoglobo. “Nos últimos anos investimos R$ 110 milhões em tecnologia e na qualificação de nossos produtos impressos. Isso só é possível porque acreditamos em nossas marcas e os leitores também”, frisou Sirotsky, da RBS. Fábio Barbosa citou o modelo tradicional de assinaturas como prova maior de credibilidade que os leitores conferem às revistas. “As pessoas pagam antecipadamente por um conteúdo que nem sabem como será. Não há maior confiança do que essa”, afirmou o presidente da Abril Mídia.

Ainda assim, os CEOs destacaram que os investimentos nas plataformas digitais e em formatos diferenciados para o mercado publicitário (como eventos e outras ações) são tratados como prioridade em seus veículos. Para eles, é fundamental também que o mercado reveja os atuais parâmetros de medição de público leitor. “Não é mais certo contabilizar nosso alcance apenas pelos dados de circulação porque o leitor está conosco em vários lugares. É importante que os anunciantes possam compreender qual é a nossa real audiência, independentemente da plataforma”, salientou Moraes, da Infoglobo.

Tratar os veículos como uma marca e não mais como um jornal, revista ou site também foi algo defendido por todos os debatedores. “Nunca tivemos tantos leitores e tanta audiência como agora. É preciso, aos poucos, encontrar meios para monetizar todos esses canais de relacionamento”, argumentou Fábio Barbosa. A premissa inquestionável, na opinião de todos, é que apenas o exercício jornalístico de qualidade é capaz de viabilizar qualquer estratégia de comunicação e garantir a vida longa ao setor.

Para onde vão as verbas?

Enquanto os desafios dos veículos vão crescendo diante de um público multitela, para agências e anunciantes também aumenta a dificuldade em selecionar os canais mais adequados para divulgar as mensagens das marcas. Essa discussão permeou um painel que reuniu Luca Cavalcanti, diretor de canais digitais do Bradesco, Daniel Chalfon, presidente do Grupo de Mídia e sócio e vice-presidente de mídia da Loducca, e Flávia Verginelli, diretora de produtos e soluções do Google para a América Latina.

Ao defender que tudo que se relaciona com algum conteúdo é uma mídia, desde smartphones até mesmo as pessoas, Chalfon alertou que, o mercado se vê diante de inovações que são reedições de formatos comerciais do passado. “Novas ferramentas vêm sendo criadas e o papel do mídia será o de escolher onde direcionar as verbas com um leque de opções cada vez maior. Mas muitos conceitos já existiam. O branded content de hoje já existia no tempo do Repórter Esso”, lembrou.

A tecnologia como motor de transformação do cenário da mídia também foi tratada no debate. Embora reconheça que a função principal de uma mídia é fomentar negócios, Flávia declarou que as inovações não devem se limitar a isso. “O Google cria e descontinua inúmeros projetos todos os dias. O importante é experimentar e criar ferramentas que podem causar impacto positivo na vida das pessoas. O Google Glass é um exemplo disso. Se puder ser rentabilizado, certamente será. Mas esse não foi o propósito inicial do Google”, explicou. Já Luca Cavalcanti observou que, para o anunciante, o mais importante para as marcas é saber gerar conversas. “Somos empreendedores globais de informação e o relacionamento com o cliente deve estar vivo em todos os canais. Cabe às empresas reconhecer seus diferenciais competitivos e aproveitar o novo universo de negócios que se abre”, declarou.

Texto da Bárbara Sacchitiello, no Meio & Mensagem – Edição 1631.
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Felipe de Andrade Pereira
Felipe A Pereira

Administrador de Empresas, fundador e CEO da Intermidia Brasil. 
Autor do livro Marketing e Comunicação Digital
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Felipe de Andrade PereiraFelipe A Pereira

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